Profilaxia:compreende um conjunto de medidas destinadas a prevenir o aparecimento das doenças ou controla-las. Como a higiene pessoal, limpeza diária do corpo, alimento que se come e os cuidados com os dentes, mãos unhas, olhos, ouvidos e nunca andar descalços. Ferver ou filtrar a água, lavar bem frutas e verduras.
- TRACOMA (conjuntivite): é a irritação das pálpebras por esfregar com as mãos sujas. Pode causar cegueira parcial ou total. Prevenção lavar sempre as mãos, tratamento com antibióticos.
- ESCABIOSE (sarna): é causada por um àcaro, que se instala na pele, onde produz lesões e coceira. Sintomas: escoriações e coceira. Prevenção: banho diário, roupa passada a ferro e trocada diariamente, lavar em água quente.
- PEDICULOSE (piolho): é uma dermatose causada por piolho, causa coceira. Prevenção: catar e lavar sempre os cabelos.
Tipos de verminose.
- OXIUROSE: é comum em crianças. Sintomas: insônia, irritabilidade, coceira anal. Prevenção: medidas higiênicas, água filtrada, verduras bem lavadas e cozinhar os alimentos e andar calçado.
- ESQUITOSSOMOSE: ataca as veias do intestino. Sintomas: diarréia, hemorragias intestinas, complicações com fígado e o pâncreas e sente dores abdominais. Pode causa a morte. Prevenção: não tomar banho em água parada ou onde tenha caramujos.
- TEÌASE: por carne contaminada (porco ou boi). Sintomas: dores abdominais, dor de cabeça, diarréia, flatulência, sonolência, irritabilidade e palidez.
- ASCARÌDIASE (Lombriga, coco): Sintomas: dores abdominais, náusea e perda de peso.
- ANCILOSTOMO (amarelão): ataca o intestino causando hemorragias. Sintomas: anemia, dor de cabeça, diarréia e náusea. Pega pelos pés pode provocar bronquite ou pneumonia.
Tratamento de qualquer verminose é: Nunca andar descalço lavar e ferver as roupas de cama, ferver água ou filtra, lavar bem as frutas e verduras, cozinhar bem os alimentos e lavar as mãos sempre que necessário.
- TUBERCULOSE: bactéria, contagiosa. Ao tossir passa pó gotículas de secreção vinda dos pulmões. Exames: radiografia ou abreugrafia. Tratamento: com antibióticos e tomar a vacina BCG.
- PNEUMONIA: Inflamação dos pulmões. Tratamento com antibióticos.
- DIFTERIA OU CRUP: ataca laringe produz placa de pus e dificulta a respiração. Pode causar a morte. Prevenção: vacinação em massa.
- DISENTERIA: Causada por água contaminada. Sintomas: diarréia e cólicas às vezes evacuam fezes com sangue. Prevenção: beber água filtrada, evitar uso exagerado de enlatados e conservantes.
- MALARIA (PALUDISMO): ataca os glóbulos vermelhos. Sintomas: febre de 40º graus com intervalos de 48 a 48 horas, ou de 72 a 72 horas. Prevenção: drenar ou canalizar a água onde vivem as larvas dos mosquitos.
- TETANO: causada por corte, arranhão de coisas enferrujadas. Pode causar a morte senão tratar. Prevenção: tomar vacina antitetânica a cada 10 anos.
- COQUELUCHE OU TOSSE COMPRIDA: ataca (nariz, laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos), geralmente em crianças de 5 a 6 anos. Prevenção: tomar vacina.
- MENINGITE (TIPO A, B OU C): atacam as membranas do cérebro, inflamando-as. Sintomas: febre alta, forte dor de cabeça e rigidez na nuca. Prevenção: vacinação.
- GRIPE: é uma infecção contagiosa. Sintomas: febre alta, mal-estar, dores nas costas e de cabeças. Mal curada, a gripe pode levar a contrair bronquite, pneumonia, tuberculose. Tratamento: repouso, beber bastante liquido, laranja, limão e outras vitaminas C.
- CAXUMBA: glândulas salivares (região do ouvido). Sintomas: febre, dor de ouvido e inchação de baixo da orelha. Pode atacar as glândulas sexuais. Prevenção: vacinação.
- SARAMPO: sintomas: febre, tosse e mal-estar, olhos lacrimejantes, manchas rosadas, fotofobia (mal-estar diante da luz). Prevenção: vacinação.
- POLIOMIELITE (PARALISIA INFANTIL): ataca o sistema nervoso central, causando paralisia muscular. Prevenção: vacinação.
- RAIVA (hidrofobia): transmitida por mordida de cão, gato, morcego e outros animais. Sintomas: impassibilidade de engolir, contrações musculares, febre e alucinações. Tratamento: tomar vacina anti-rábica.
- AIDS: causada pelo vírus HIV. Sintomas: infecção aguda, febre, mal-estar, dor nas articulações, manchas vermelhas na pele, diarréia, ou às vezes não apresenta reações, pode ser mortal. Prevenção: usar camisinha.
- HEPATITE: ataca o fígado. Sintomas: mal-estar, náusea, dores abdominais, urina escura, fezes esbranquiçadas. Prevenção: água filtrada, lavar as verduras.
- GONORREIA: ataca vias urinarias e genitais. Sintomas: secreção purulenta e dor. Prevenção: camisinha e higiene pessoal.
- SIFILIS: ataca órgãos genitais, sistema cardiovasculares, sistema nervoso central. Sintomas: feridas na boca, íngua no corpo, febre, dor nas articulações, queda de cabelo, complicações nos ossos, no coração, sistema nervoso central, doença mental, cegueira. Prevenção: camisinhas, higiene pessoal, usam de antibióticos.
- TIREOIDE: tem ação sobre o metabolismo geral e influi também no crescimento físico e no desenvolvimento sexual e mental. Controla a assimilação do iodo. Prevenção: alimentação saudável.
QUALQUER TRATAMENTO TORNA-SE FACILITADO, QUANDO SE PROCURA UM CENTRO DE SAÚDE AOS PRIMEIROS SINAIS DE QUALQUER DOENÇA.
Gestantes (exames)
Hemograma – saber se tem anemia
Glicemia – saber se é diabética
Vdrl – saber se tem sífilis
Fator RH – saber tipo de sangue
Anti-HIV – saber se é soro positivo
Urina – saber se tem alguma infecção
Descubra quais os problemas, se há alguma mulher grávida na família, quantas estão com o preventivo em dia, se houve algum sangramento, se as pernas e pés estão enxados, se houve algum corrimento escuro, dor ao fazer xixi, perda de liquído, cólicas fortes. Procurar a unidade de saúde.
Diabetes (exames)
Glicemia – taxa de glicose no sangue
(O valor normal e de 80 a 125 mg.).
Hiperglicemia – glicose elevada no sangue
Glicosura – presença de glicose no xixi.
O pâncreas fica preguiçoso, para de produzir insulina (tipo 1).
A pessoa passa então a respirar rapidamente, (hálito cetonico) cheiro de maçã, isso pode acontecer quando a diabetes está descontrolada, perdendo muita água (xixi), assim ficando com sede. Pode acontecer também, da pessoa ter vontade de comer mais e continua sentindo fraqueza.
Hipertensão
Podem causar um infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame), insuficiência cardíaca, insuficiência renal e comprometimento da visão por lesões na retina.
Como pega?
Ingestão excessiva de sal aumento de peso, sedentarismo, excesso de bebida alcoólica, estresse, tabagismo e uso de drogas.
QUANDO ALGUEM QUE AMAMOS TEM UM DISTURBIO MENTAL
Segundo estimativas, 1 em cada 4 pessoas no mundo serão afligidas por alguma doença mental em algum momento da sua vida. Considerando essa surpreendente estatística, é provável que você tenha pai ou mãe, filho, irmão ou amigo que sofra de algum distúrbio cerebral. O que fazer se algum que você ama apresenta esse quadro?
- Reconheça os sintomas. Um distúrbio mental talvez não seja diagnosticado imediatamente. Amigos e familiares podem achar que os sintomas são provocados por mudanças hormonais, doenças físicas, fraqueza de personalidade ou circunstancias difíceis. No entanto, mudanças significativas no sono, na alimentação ou no comportamento podem significar algo mais serio. Procurar um especialista pode ser de ajuda para conseguir um tratamento eficaz e melhorar a qualidade de vida de quem passa por isso.
- Informe-se. Pessoas com distúrbios mentais geralmente tem pouca capacidade de entender sua própria condição. Por isso, a informação que você conseguir de fontes atuais e confiáveis poderá ajudá-lo a compreender o que a pessoa está passando. Poderá também ajuda-lo, a saber, conversar com outros abertamente e com conhecimento de causa.
- Procure um tratamento. Apesar de alguns distúrbios mentais serem de natureza persistente com tratamento adequado os portadores dessa doença podem ter uma vida estável e produtiva. Infelizmente, muitos definham anos sem conseguir ajuda. Assim como um problema sério de coração requer um especialista, doenças mentais necessitam da atenção de pessoas que saibam como tratar esses distúrbios. Psiquiatras, por exemplo, podem prescrever medicamentos que, quando usados corretamente, podem ajudar a controlar o humor, aliviam a ansiedade e corrigem padrões de raciocínio distorcidos.
- Incentive o paciente a buscar ajuda. Pessoas com distúrbios mentais nem sempre se dão conta de que precisam de ajuda. Você talvez possa sugerir que o paciente procure um especialista, leia alguns artigos sobre o problema ou converse com alguém que tenha conseguido lidar com um distúrbio similar. Pode acontecer de a pessoa não ser receptiva aos seus conselhos. Mas não deixe de fazer tudo ao seu alcance para ajudar alguém que está sobre seus cuidados e corre o risco de prejudicar a si mesmo e a outros.
- Evite lançar a culpa em alguém. Os cientistas ainda não conseguiram chegar a uma conclusão quanto à interação complexa de fatores genéticos, ambientais e sociais que contribuem para o funcionamento anormal do cérebro. A combinação de fatores que pode provocar um distúrbio mental, inclui lesão cerebral, abuso de substâncias, ambientes estressantes. Desequilíbrios bioquímicos e predisposição genética. Não adianta acusar o paciente de coisas que coisas que você acha que ele fez e que possam ter levado a doença. É melhor canalizar suas energias para dar apoio e encorajamento.
- Tenha expectativas realistas. Exigir demais do doente pode ser desanimador. Por outro lado, enfatizar demais as limitações pode fazê-lo sentir-se derrotado. Por isso, procure ser realista nas suas expectativas. Logicamente, não se devem tolerar atitudes erradas. Assim como acontece com outras pessoas, os que têm um distúrbio mental também podem aprender com as conseqüências de seus atos. Caso haja comportamento violento, talvez seja necessário recorrer à lei ou impor certas restrições a fim de proteger a própria pessoa e outros.
- Mantenha-se achegado. A comunicação é vital, mesmo que às vezes lhe pareça que seus comentários são mal-interpretados. As reações de alguém com distúrbio mental podem ser imprevisíveis e impróprias para aquela situação. Contudo, repreender a pessoa por suas palavras impensadas só vai acrescentar sentimento de culpa à depressão já existente. Quando tudo o que você diz parece não surtir efeito, fique quieto e escute. Respeite os sentimentos e pensamentos o doente, sem condená-lo. Esforce-se em manter a calma. Você e a pessoa amada se beneficiarão se você simplesmente mostrar que se importa com ela e o fizer de maneira constante.
- Leve em conta as necessidades dos outros membros da família. Quando a família se vê obrigada a concentrar sua atenção em alguém que esta doente, os outros membros podem acabar sendo negligenciado. Alguns irmãos negligenciados dessa forma procuram chamar atenção criando problemas. As famílias que enfrentam esse tipo de situação precisam de ajuda pára lidar com isso.
-Promova a boa saúde mental. Um programa abrangente para cultivar o bem estar mental, entre outras coisas, deve dar ênfase a alimentação, exercícios, sono e atividades sociais. Atividades simples com pequenos grupos de amigos são geralmente menos constrangedoras. Também é bom lembrar que o álcool pode agravar os sintomas e interferir na ação dos medicamentos.
-Cuide-se. O estresse resultante de se cuidar de alguém que tem um distúrbio mental pode colocar em risco se próprio bem estar. Portanto, é essencial prestar atenção às suas necessidades físicas, emocionais e espirituais. “As reuniões cristãs aliviavam nosso estresse”.
Se uma pessoa amada tem um distúrbio mental, lembre-se sempre de que um ouvido atento ajuda quando necessária e uma mente aberta pode ajudá-la a sobreviver – e até a ter uma boa qualidade de vida.
Desabafo
A maneira como cada pessoa vai lidar com esse momento de transformação depende de sua personalidade e também de fatores sociais: como vai poder buscar ajuda, quem estará do seu lado etc...
Tudo isso, como foi dito, foge ao controle de cada um de nós e geralmente causa interrupções no curso normal de vida; e por isso, causa insegurança, medo, sensação de vulnerabilidade e perplexidade (está acontecendo comigo?). Estas mudanças referem-se aos limites pessoais, as sensações de dependência, fragilidade e impotência aparecem.
Nós os profissionais que constituem a equipe conseguimos compreender a dimensão psicológica presente em todo e qualquer acontecimento, sendo assim transcendendo o aspecto técnico de nossas atuações, contribuindo para uma assistência mais sobre-humana na área de saúde.
“Deste mundo não familiar, o homem se encontra muitas vezes só, isolado do contato das pessoas que lhe são significativas, passivo e impotente diante do que lhe está acontecendo”.
Psicólogo – Françoso. L.